>> Por Ciranda - Central de Notícias dos Direitos da Infância e Adolescência, organização integrante da Rede ANDI Brasil no Paraná

Caracterizada como uma das piores formas de violência, a institucional é cometida justamente pelos organismos públicos que deveriam garantir a proteção dos cidadãos, em especial a classe considera a mais vulnerável: crianças e adolescentes. 

Na publicação Quando o estado agride a criança, de autoria do Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para Prevenção do Delito e Tratamento do Deliquente (ILANUD) com apoio da Justiça Global – a violência institucional é abordada a partir de centros sócio-educativos e da polícia militar. 

No caso da primeira instância, a negligência e a falta de ações que promovam a interação da criança com sua família e comunidade são dois pontos destacados como forma de violência no âmbito dos centros sócio-educativos. Já a violência policial é ressaltada como a mais explícita praticada pelo Estado. O ILANUD usa como base taxas de homicídios por idade e faixa etária e entrevistas com pesquisadores para abordar a vitimização juvenil que envolve a polícia. Este organismo é citado ainda na prática dos grupos de extermínio.