Número de crianças e adolescentes abrigados no Brasil é desconhecido

por VIA blog

Desde junho o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) coordena uma mobilização nacional para avaliar a situação dos meninos e meninas acolhidos em todo o País. De acordo com o jornal Diário do Nordeste (17 de agosto), o número de abrigados em Fortaleza, assim como no resto do Brasil, está incorreto. A capital do Ceará teria 583 acolhidos, número considerado abaixo da realidade.

O objetivo do mutirão – que deve durar três meses – é verificar a situação pessoal e processual de cada criança e adolescente das instituições de acolhimento. De acordo com a Nova Lei da Adoção, de 2009, os acolhidos não devem ficar na instituição por mais de dois anos e sua situação deve ser reavaliada a cada seis meses.

A ação deverá diminuir o número de abrigados, já que muitas crianças e adolescentes terão novamente um lar – seja por meio da adoção ou do retorno à família de origem.

A Nova Lei da Adoção também institui o acolhimento familiar como uma política pública. Conheça o caso do programa de acolhimento familiar Sapeca, de Campinas, considerado referência na área.